A diferença geracional envolve muitos desafios, já que é separada não apenas por décadas, mas pela transformação digital, que traz um novo tipo de comportamento mais conectado e acelerado, de retorno rápido aos estímulos.
Um anseio profissional importante da geração Z (nascidos aproximadamente entre 1997 e 2012) é por feedbacks mais constantes. Essa necessidade bate de frente com a cultura de muitas organizações, que não dão feedbacks periódicos ou o fazem formalmente apenas a cada seis meses.
O feedback é essencial para a evolução dos profissionais e há inúmeras alternativas para atender essa expectativa dos colaboradores da geração Z. Uma delas é fazer devolutivas de desempenho informais, breves, em torno de 15 minutos ou menos, com mais frequência. Já é o suficiente para orientar os liderados a tomar outra direção ou assegurar que estão no caminho certo.
As ferramentas tecnológicas também podem ajudar. É possível analisar dados, como o fluxo de trabalho, e gerar insights sobre desempenho por meio da inteligência artificial. Esse rico material contribui para a tomada de decisões sobre a orientação a ser transmitida ao avaliado, promoções, treinamentos, entre outras ações.
Outro ponto crucial é a personalização do feedback. É comum as empresas utilizarem um formato padrão de avaliação para todos. Apesar de prática, essa opção perde de vista o que pode ser mais interessante: as peculiaridades de cada avaliado.
Levar em conta a autoavaliação, as aspirações de carreira e os objetivos de desenvolvimento de cada funcionário faz muita diferença. Incluir nesse pacote a função e as responsabilidades individuais torna a avaliação ainda mais precisa. Quanto mais personalizado, mais produtivo será o feedback.