Como superar barreiras geracionais no mercado de trabalho?

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Como superar barreiras geracionais no mercado de trabalho?
  1. Gradualmente as mudanças estão acontecendo
  2. Recrutamento é decisivo para inclusão
Trata-se de uma mudança que salta aos olhos no mundo inteiro. A taxa de natalidade vem diminuindo gradativamente em muitos países, enquanto o número pessoas idosas cresce exponencialmente. Por um lado, o custo de vida e outros desafios do mundo contemporâneo (segurança, emprego, educação, etc.) inibem a ideia de ter filhos. Por outro, a medicina e os hábitos saudáveis ajudam a aumentar a expectativa de vida para a casa dos 80, 90 e até cem anos. O resultado dessa conta é que, teoricamente, a força de trabalho deveria ser cada vez mais composta por profissionais na faixa etária dos 50 anos para cima. Na prática, essa é a idade que muitas pessoas encontram barreiras quase intransponíveis para permanecer ou ingressar em um novo emprego. Muito disso, infelizmente, se deve a preconceitos infundados sobre produtividade, envelhecimento e saúde, como se pessoas mais maduras não pudessem dar conta do recado. Essa é uma das facetas do chamado etarismo.​​ Prepare sua empresa para o futuro. Baixe a segunda edição do estudo “Etarismo e Inclusão da Diversidade Geracional nas Organizações”, realizado pela Robert Half em parceria com a Labora. Obtenha insights valiosos para aprimorar suas práticas e fomentar um ambiente de trabalho mais inclusivo e intergeracional. Acesse agora.
A boa notícia é que esse cenário, aos poucos, está começando a mudar. A Robert Half, em parceria com a Labora, acabou de lançar a segunda edição do estudo “Etarismo e Inclusão da Diversidade Geracional nas Organizações”. A pesquisa traz informações detalhadas sobre a intergeracionalidade no universo corporativo. Mapeamos gargalos e avanços nesse tema, especialmente no que diz respeito ao processo de contratação e retenção de talentos 50+. Embora 63% das empresas afirmem nunca ter enfrentado casos de etarismo, reconhecem que as oportunidades de desenvolvimento não são iguais para todas as idades, indicando a necessidade de progresso. Entre profissionais em busca de recolocação, 66% apontam a discriminação etária como o maior desafio para voltar ao mercado. Da mesma forma, 63% dos trabalhadores ativos acreditam que a diversidade geracional não é adequadamente valorizada em suas empresas. Isso sugere que a questão vai além da ausência de preconceito, refletindo uma falta de clareza sobre atitudes etaristas. “Para construir uma cultura anti-etarista, as empresas devem investir em formação e conscientização. A pesquisa indica que 67% dos respondentes consideram essencial oferecer treinamento para lideranças, enquanto 66% veem valor em palestras sobre etarismo para todos os colaboradores”, afirma Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul. Confira também: Etarismo. Você sabe o que é?
Recrutar de modo apropriado o público 50+ é um dos melhores caminhos para ampliar a presença dele na empresa. A seguir, destaco estratégias eficientes para aprimorar a visão e a conduta da equipe de recrutamento: - treinamento – todos os profissionais do time devem ser conscientizados e atualizados sobre os desafios do etarismo e a importância de uma cultura inclusiva; - revisão de anúncios – é indispensável observar se as descrições de vagas estão, de fato, abertas a qualquer idade ou não. Os requisitos e qualificações devem ter mais peso do que a idade do candidato; - fontes diferentes – contar com várias fontes de recrutamento (em vez de recorrer sempre à mesma) amplia as chances de atingir candidatos com perfis mais variados; - autocrítica – analisar a cultura empresarial, identificando em que pé estão a diversidade e a inclusão, pode ser doloroso, mas indispensável para ajustar a rota e promover melhorias. "Outra medida efetiva para avançar nessa seara é a contratação de uma liderança focada em diversidade, equidade e inclusão. Em geral, essa pessoa está ligado à área de Recursos Humanos e atua em processos e projetos que tornem a empresa mais plural, como o recrutamento e as relações de trabalho no dia a dia", completa Mantovani.  A presença desta pessoa na organização diz muito sobre o compromisso em cultivar um ambiente diverso e mais humano. Quanto antes as companhias adotarem soluções nessa linha, mais cedo colherão bons frutos. Leia também: Etarismo enfraquece diversidade

Sobre a Robert Half

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