Marizeth ressalta o papel do autoconhecimento e da resiliência em sua trajetória. Ela destaca como a prática da yoga e da meditação ajudou a manter o equilíbrio em momentos de pressão. "Se você não tem esse autocontrole, se você não conseguir ter essas válvulas de escape, você não consegue estar bem para desempenhar as suas atividades." Para ela, é fundamental que profissionais, especialmente em ambientes desafiadores, tenham suas "válvulas de escape" para lidar com o estresse e se manter produtivos.
Essa filosofia é reforçada por sua visão sobre o autodesenvolvimento e a importância de entender a si mesmo e suas ambições. "Nós temos que saber o que queremos, e se não sabemos o que queremos, temos que saber o que nós não queremos." Esse foco em se conhecer bem permite que profissionais, especialmente mulheres em cargos de liderança, possam tomar decisões mais assertivas sobre suas carreiras e vidas pessoais, sem se perder em expectativas externas.
Ao refletir sobre sua trajetória e o que diria à sua versão mais jovem, Marizeth enfatiza que as mulheres devem se arriscar mais e buscar aquilo que realmente as faz felizes. "Não tenha medo de se arriscar, de mudar, principalmente se você é novo. Encontre realmente o que você quer, o que você gosta de fazer." Além disso, ela incentiva as mulheres a serem protagonistas de suas carreiras, assumindo responsabilidades e não esperando que as oportunidades caiam no colo.
O caminho para a liderança em setores dominados por homens está longe de ser fácil. Mas a história de Marizeth Carvalho é um exemplo claro de que, com resiliência, autoconhecimento e uma postura aberta às mudanças, é possível não só superar as barreiras impostas por esses ambientes, mas também criar um caminho de sucesso e realização pessoal e profissional.
Mulheres que lideram em indústrias masculinas, como Marizeth, são exemplos vivos de como as barreiras podem ser derrubadas, inspirando as próximas gerações de líderes femininas a trilhar esse mesmo caminho.