São Paulo, julho de 2024 — O mês de julho marca o início do segundo semestre e as tradicionais férias escolares. Por conta disso, uma grande parcela dos profissionais aproveita o momento para tirar um merecido descanso. No entanto, uma prática comum e extremamente perigosa persiste: influenciados pelo “Fear of Switching Off” (FOSO), ou “medo de se desconectar”, muitos trabalhadores continuam plugados no trabalho durante as férias.

Predominante entre os nativos digitais, o FOSO se manifesta em colaboradores que, mesmo de férias, mantêm-se disponíveis para conversas à distância e, por vezes, executam tarefas e participam de reuniões. A crença equivocada é de que uma desconexão por vários dias prejudicaria o andamento das demandas e elevaria a pressão no retorno.

“Acredito que esse comportamento é uma das heranças da pandemia, quando os limites entre vida pessoal e profissional praticamente desapareceram. Muitos profissionais faziam refeições trabalhando, esticavam o horário e levavam pendências para o final de semana. Os impactos desse excesso de trabalho já são bem conhecidos: burnout, ansiedade, insônia, depressão”, alerta Maria Sartori, diretora associada da Robert Half.

As consequências do FOSO podem ser desastrosas

Os reflexos a médio e longo prazo dessa dificuldade de desconexão tendem a ser desastrosos e estão associados à queda de produtividade, falta de disposição, mau humor, entre outros prejuízos físicos e psicológicos. Garantir um período de descanso total é importante para recarregar as baterias e assegurar que a saúde mental e física continue em ordem para a entrega de bons resultados.

O exemplo deve vir da liderança

É fundamental que as companhias não encarem as férias conectadas como uma conduta tolerável ou desejável. Uma cultura organizacional que respeite e valorize o descanso, a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores incentiva atitudes nesse sentido.

“As lideranças devem dar o bom exemplo. Se elas se desconectam nas férias, é provável que seus times sigam o mesmo caminho. Definir as expectativas em relação ao período e compartilhar essa informação com o restante da equipe é recomendável. Se está claro que a regra é ficar offline, todos se sentirão seguros para se desconectar”, comenta a diretora da Robert Half.

Outra medida importante é a organização e delegação de responsabilidades durante as ausências, o que ajuda tanto a evitar sobrecarga e falhas quanto a estimular que o descanso absoluto seja visto como algo positivo, já que os colegas de equipe darão cobertura.

Como lidar com o retorno de forma mais leve

É normal que, na volta das férias, os profissionais precisem de alguns dias para entrar no ritmo do trabalho novamente. Aos gestores, é interessante promover um bate-papo descontraído sobre como foi o período de descanso, planejando os próximos passos.

Além disso, para atualizar o profissional sobre o que aconteceu durante sua ausência e envolvê-lo nas atividades e projetos em andamento, é recomendável reunir o time inteiro.

Sobre a Robert Half

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