A Robert Half tem um processo estabelecido na hora de buscar profissionais de nível executivo. Veja as principais etapas!
Kickoff meeting
Após a negociação e o estabelecimento da parceria, o primeiro passo é a reunião de alinhamento inicial (kickoff). Nela, ambas as equipes entrarão nos detalhes da empresa que precisa preencher a vaga.
Para isso, existem algumas perguntas relacionadas aos requisitos técnicos e comportamentais do cargo, bem como questões sobre a própria organização que precisam ser respondidas. Isso é importante para haver entendimento sobre a cultura e os valores da empresa, e o que faz com que o profissional seja bem-sucedido. Veja exemplos:
qual o cenário atual da empresa? Em que setores ela atua?
por que o profissional em questão será contratado? O que se espera dele?
por que existe essa cadeira ou demanda?
quais são as qualificações técnicas que ele deve ter?
Além disso, na reunião é discutida a estratégia de busca desse profissional e quais mercados e demais organizações serão abordados. Basicamente, podemos dizer que essa reunião envolve pensar nas rotas de buscas e nas rotas alternativas para realmente encontrar o melhor candidato possível para a vaga.
Definição de um documento com a estratégia de contratação
A partir das respostas e do entendimento mútuo entre consultoria e empresa, ocorre a validação das informações por meio de um documento. Depois disso, inicia-se o trabalho de mapear o mercado.
“Mapeamos o mercado com base na estratégia desenhada nesse encontro e, periodicamente, fazemos uma reunião com o cliente para reportar o progresso do processo seletivo”, explica Mario. “Em cada nova reunião, dividimos tudo o que foi feito no decorrer da semana e falamos sobre os profissionais que foram abordados”.
Formação de listas de candidatos
Mario comenta que a consultoria compartilha informações dos profissionais que se destacaram no período, para que isso possa evoluir até que se chegue aos candidatos finalistas.
“Começamos com uma long list, ou seja, iniciamos o mapeamento trabalhando com um volume maior de profissionais”, explica ele. “Ao longo da semana, afunilamos até chegar no que chamamos de short list, com nossos candidatos finalistas”.
Acompanhamento dos candidatos e da empresa
A organização fará entrevistas com os candidatos selecionados, conforme o seu cronograma próprio. “Cada empresa tem um número x de profissionais que se envolvem no processo seletivo”, destaca Mario. “Nós, obviamente, acompanhamos e apoiamos com as suas agendas e com as entrevistas”.
“Sempre coletando as informações do feedback do candidato e do feedback do cliente em relação a como foram as entrevistas, o processo evolui até chegar na etapa final”, explica ele. “Próxima a essa fase, coletamos as referências profissionais dos candidatos que chegam ao ponto em que já existe um interesse mútuo. Depois, damos apoio também na elaboração da proposta, quando a empresa seleciona o profissional que contratará”.
Mario afirma que o acompanhamento do profissional passa pela contratação e segue até o seu onboarding (integração com a empresa). “Via de regra, também costumamos fazer contatos com o profissional depois que ele entra na empresa para saber como as coisas estão indo”, comenta.
“Queremos manter essa parceria não só até o profissional ser contratado, mas após isso para saber como ele está desempenhando suas atividades e como as coisas estão se sucedendo entre ele e a empresa”, ressalta o Diretor Associado. “Isso também faz parte do nosso processo, da nossa metodologia”..
Você pode estabelecer processos e treinar colaboradores para implementar a busca especializada por executivos e de liderança assim que for necessária a reposição de um profissional que saiu ou a admissão por conta de uma reorganização da empresa. No entanto, a recomendação é buscar uma consultoria especializada, e com experiência no tema.
Em relação a quando fazer isso, o indicado é o mais rápido possível. “Seja qual for o caso, o momento ideal de buscar essa parceria é assim que se sabe da vaga”, orienta Mario.
A Robert Half está acostumada a conduzir processos de nível executivo, inclusive, há um benefício extra em contar com ajuda externa. “A abordagem que a consultoria faz para o profissional acaba sendo mais efetiva porque ele, muitas vezes, se sente mais confortável em conversar com uma consultoria do que com a própria empresa”, explica Mario. “Principalmente pelo fato de que, na grande maioria das vezes, o profissional está empregado”.
Dessa forma, a consultoria consegue ter um acesso a mais profissionais, tanto os disponíveis quanto os empregados que têm receio de se expor.