Como se preparar para a era da IA no trabalho

  1. Como o mercado vai ficar?
  2. Educação continuada é indispensável
Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Por Fernando Mantovani

A onda alarmista sobre os impactos da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho diminuiu, mas as preocupações e as dúvidas a respeito desse tema certamente continuam no ar. A pergunta que não quer calar é: o que acontecerá com as profissões e empregos no curto, médio e longo prazo?

Esse não é um território de certezas, mas o horizonte apresenta perspectivas interessantes. Há a expectativa de que, ao longo desse ano, a regulamentação da IA avance e incentive um uso responsável e ético da ferramenta, sob supervisão humana. Esse movimento ajuda a proteger direitos garantidos pela Constituição e mantém viva as discussões sobre as vantagens e desvantagens das tecnologias.

Como o mercado vai ficar?

Outra tendência refere-se às diferentes categorias profissionais. Entre os qualificados e em serviços mais complexos, predomina a visão de que a IA vem muito menos para substituir a mão de obra e mais para complementar o trabalho humano. Já em postos mais operacionais e em atividades repetitivas, o risco de substituição de trabalhadores e redução de vagas é maior.

A história prova, entretanto, que o mercado de trabalho dá guinadas e toma rumos inesperados. Profissões novas surgem a todo momento, outras são reinventadas e funções que não eram valorizadas passam a valer ouro. Tudo isso é reflexo não apenas de fatores como a transformação digital, mas de grandes mudanças culturais, sociais e econômicas.
 

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Educação continuada é indispensável

Atravessar os desafios advindos da inovação requer uma educação continuada que prepare e qualifique os profissionais não somente para as novas funções que serão criadas, mas também para que possam supervisionar a própria IA.

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Já abordei em artigos anteriores a importância da constante busca por atualização e aprimoramento profissional, bem representados pelos conceitos de upskilling e reskilling:

  • upskilling – envolve a ideia de melhorar competências e habilidades em funções já exercidas pelo profissional. O resultado desse processo será a obtenção de um domínio ainda maior da área de atuação e a consolidação de um importante diferencial competitivo no mercado.

    Exemplo: um advogado que precisará utilizar uma nova ferramenta digital em seu dia a dia;
     
  • reskilling – acontece em casos de migração de uma área para outra, o que exige o aprendizado de novas habilidades e competências, partindo quase do zero.

    Exemplo: um analista financeiro que deseje atuar no departamento de marketing;

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*Fernando Mantovani é diretor-geral da Robert Half para a América do Sul

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